O comentador desportivo, Ilídio Caifaz, diz que a Federação Moçambicana de basquetebol tomou uma decisão precipitada ao cancelar os campeonatos nacionais da modalidade, em todos escalões. Caifaz diz que o órgão máximo que superintende o basquetebol nacional ainda tem oportunidade de recuar do seu posicionamento.
O cancelamento dos campeonatos nacionais de basquetebol em todos escalões, caiu que nem uma bomba e a atingiu sobretudo, aos mais aficionados da modalidade. "Estou surpreendido", exterioriza o antigo presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, Ilídio Caifaz.
A informação abalou à todos, abalo que para Ilídio Caifaz podia ter sido evitado ou adiado.
A informação abalou à todos, abalo que para Ilídio Caifaz podia ter sido evitado ou adiado.
"A decisão pareceu de forma repentina e acho que a Federação podia muito bem ter esperado para ver por exemplo o que vai acontecer com os ginásios", analisa Caifaz.
O Posicionamento da FMB surge num contexto em que a equipa sénior masculina de basquetebol do Ferroviário de Maputo está a preparar-se da Afroleague, por isso Caifaz já vislumbra um cenário atípico de um conjunto sem alma e pernas para a competição.
"O cancelamento dos Nacionais vai desmotivar os atletas. Temos um Ferroviário que está neste momento em preparação de um evento de grande dimensão internacional e para la chegar teve de investir bastante, para depois surgir uma decisão destas", calcula o pai do jogador do dos Locomotivas da capital do país, Milton Caifaz para depois qualificar: "é triste e vai afectar o lado psicológico dos atletas".
Mas Caifaz acredita numa volta por cima: "acho que a FMB querendo, ainda pode recuar da decisão". Caso não recue, o pior poderá acontecer nos próximos dias, que diferentemente da decisão actual, não será surpresa nenhuma.
"Não me vou surpreender se a Federação aparecer novamente nos próximos dias a anunciar que as selecções nacionais não vão participar das competições internacionais", atirou.
Foram cancelados os nacionais, porem os campeonatos provinciais poderão retomar ainda neste ano, desde que, as respectivas associações reúnam as condições previstas no protocolo sanitário elaborado por diversas entidades, entre elas a Secretaria de Estado do Desporto.